sexta-feira, 19 de agosto de 2011

FRANKFURT E A PONTE PARA O FUTURO (2)




E há um intenso brilho, magia mesmo, nestes Salões Internacionais do Automovel que tem regras fixas e imutáveis. Eles tem que inserir o novo, sempre.  O novo é o veiculo como são novas as tecnologias. E assim mantem-se o  fascínio do automóvel.  Este objeto metálico ou melhor, simbólico, do que não somos nem podemos. Não somos nem velozes nem podemos ir muito alem de nossas evidentes limitações. Então ele nos leva. E bilhões no mundo, depois de cem anos da invenção que mudou a face do planeta, o querem e desejam ardentemente te-lo disponível, sempre. O automóvel move o mundo e, quem sabe, também o ameaça, nas altas doses de poluição que gera o inverso do fascínio que é a aversão ao automóvel.

Mas não é a aversão que  nasce na alma quando se vê por exemplo um grupo de belíssimas mulheres que no Salao do Automovel de Frankfurt no ano que passou, reafirmavam, principalmente aos homens, quanto de fascínio e sedução carrega o automóvel. Aquela sexualidade sugerida do grupo de belas modelos russas e alemãs, sintetitazam, mais do que um milhão de palavras, as múltiplas associações que, principalmente, a mente masculina realiza com o automóvel. Muitas destas associações são inconfessáveis. Nem podem ser ditas em voz alta. Porque pertencem àqueles escaninhos da alma humana onde são guardados os desejos e fantasias,  quase todos inconfessáveis. Mas o que sugere uma belisissima mulher ao lado de uma Ferrari. Ou mesmo uma bela mulher e um homem belo ao lado de um carro pequeno e charmoso, como o novo Kia Picanto, por exemplo. 

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