quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Urban Concept mostra a nova proposta da Audi


Em meio às "feras" da Audi, todas prontas para ultrapassarem os 250 quilômetros horários, ele mais parece um "colibri", ou, quem sabe, o "patinho feio", um tanto quanto deslocado no meio dos belos e poderosos da marca alemã que faz da alta velocidade um marketing e das performances fortíssimas uma garantia de sucesso em todo o mundo.
É mesmo impressionante o sucesso da marca de elite do Grupo Volkswagen, que em 2010 ultrapassou 1 milhão de veículos produzidos pela montadora. E Audis, todo mundo sabe, não custam pouco. Não são automóveis para todos. São destinados àqueles que sentem que um carro vai além do "ir e vir". Sim, vai e vem, no entanto pode ser a mais de 200 km por hora. Mas quem é o veículo que destoa dos luxuosos na amplíssima área de exposições da Audi, em Frankfurt? É o Urban Concept de design estranho e com missão específica: a de mostrar ao mundo que a marca que corre demais também pode ser ecológica e preocupada com uma mobilidade humana mais prática e menos veloz. Segundo uma fonte da Audi no Salão de Frankfurt, o Urban Concept redefine o conceito do prazer de dirigir. Portanto, não é um carro que possa carregar o compromisso ou a história da marca. Para a montadora, o Urban Concept oferece num espaço aberto o conforto e a segurança dos cupês e sedãs da marca.
Com seu corpo esguio e aerodinâmico e rodas que ficam à mostra, o Urban Concept sintetiza a capacitação tecnológica da Audi, mas não abre mão de conceitos que são inerentes à marca, como a esportividade e o conforto superior. A cabine do Urban Concept foi projetada para duas pessoas apenas, sendo moldada inteiramente em material plástico de alta resistência com reforços em fibra de carbono.
O Urban Concept é um veículo puramente elétrico. O pack (pacote, invólucro) das baterias de íon-lítio é localizado entre a plataforma e o piso do carro numa tecnologia definida como "sanduíche". As baterias armazenam 31 KWh de energia, sendo que 24 KWh podem ser usados na motricidade do veículo. O motor elétrico é montado transversalmente na parte da frente do carro e a potência é de 116 HP, no torque máximo de 270 Nm.
A tração é dianteira e a autonomia do Urban Concept chega aos 200 quilômetros. As baterias podem ser recarregadas durante uma hora e meia em corrente elétrica de 400 volts. Ou por quatro horas, apenas, em corrente doméstica de 220 volts. O "carro show" da Audi pesa menos de 1.150 quilos, o que identifica a tecnologia de construção de automóveis ultraleves da Audi que tem sido utilizada em modelos convencionais de alta performance como o R8, por exemplo.

Produtos para fila de espera da ultraelite


Se para o presidente mundial do Grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, o pequeno Up! sintetiza alguns dos valores mais caros à marca, como a acessibilidade a seus produtos, há na Volkswagen também o lado da ultrassofisticação dos carros que deixam um lucro fabuloso unitário, mas que continuam tremendamente disputados por multimilionários.
O suprassumo do luxo na Volkswagen nem é o finíssimo Bentley Continental, mas o supercarro Bugatti Veyron, que nesta edição de Frankfurt ganha uma nova série, denominada de L''Or Blanc. É o ouro branco que adorna porcelanas que custam tanto quanto um apartamento de dois quartos no Brasil, mas que também estão nas mansões ao redor do mundo. Custo do Veyron com acabamento interno em ouro branco, em torno de 1,7 milhão de euros. E há fila de espera para comprá-lo.
Na área reservada à Rolls Royce, a marca da ultraelite, hoje de propriedade da sofisticada e esportiva BMW, o modelo Phantom com seu motor V12 e mais de 450 HPé outro exemplo de que o máximo luxo é desejável num segmento dedicado a uma classe social que não para de crescer no planeta. Neste segmento formado por grandes capitalistas que se dedicam a comprar supercarros para suas coleções particulares, como os modelos mostrados em Frankfurt. 
Ao lado do Phantom exposto no salão, uma coleção de malas da Louis Vuitton, que custa mais de 30 mil euros, mostra o estilo do proprietário que irá viajar com este luxuoso. O interior do Rolls Royce Phantom destaca-se pelo fino acabamento do painel e console central em madeira nobre, a mesma que aparece em móveis e utensílios destinados aos riquíssimos. A Rolls Royce ainda mostrou o Ghost, de entre-eixos mais curto que é, segundo a marca, uma limusine para ser conduzida pelo proprietário.

Salão sustenta a força da indústria alemã


Encerrada no último domingo, a 64 edição do Salão Internacional do Automovel de Frankfurt já mostra números que espantam a crise e renovam a fé no automóvel. Pelas bilheterias da Messe, a grande área central para eventos, passaram mais de 900 mil pessoas. É número recorde em feiras automobilísticas globais. Foram 1.007 exibidores, diante dos 781 de 2009. Quando o Salão bateu de frente com a crise norte-americana que causou estragos nas montadoras europeias e asiáticas que ainda hoje dependem do grande mercado norte-americano para sua lucratividade.
Nesta edição, embora a crise estivesse próxima, na queda vertiginosa das economias de Irlanda, Grécia, Espanha e Portugal, que também são mercados automobilísticos importantes, isto não afetou a confiança dos alemães em produzirem um grande e forte salão. Cuja missão principal foi de reforçar a imagem das marcas automobilísticas alemãs diante da mídia e de visitantes de todo o mundo. Nem precisava: as marcas alemãs dominam o segmento premium do mercado, mas não esquecem do "feijão com arroz". Ou melhor, do carrinho básico com charme.
No salão, este automóvel foi o Volkswagen Up!. Global, será comercializado em mais de cem países e estará no mercado brasileiro antes do segundo semestre de 2012. O Up! é do tamanho do Fiat 500 e insere tecnologia de ponta, como o sistema antiatropelamento de pedestre que freia o carro automaticamente diante de obstáculos, até 30 quilômetros por hora. Mais o motor com três cilindros supereconômico e não poluente. A Volkswagen estima vender mais de 300 mil Up! por ano a partir de 2012.
Mas marcas tradicionais do segmento de luxo, como a Mercedes-Benz e a BMW, também apresentaram seus práticos e econômicos, destinados a um mundo que pode mudar. Da Mercedes veio o novo Classe B, mais aerodinâmico, leve e com motores mais econômicos. Da BMW, o revolucionário i3, elétrico com design aerodinâmico e incisivo. São carros para o mercado dos compactos e subcompactos que cresce na Europa e no mundo.
Mas se carros pequenos foram o lado racional de Frankfurt, é lógico que o glamour e o preço elevado não ficaram fora da festa. Foram abundantes os carros superesportivos espetaculares. Como o Bugatti "Ouro Branco", o novo Lamborghini Gallardo, além da Alfa 4C, Maseratti GT e tantos outros, ferozes e chamativos. Afinal, houve de tudo em Frankfurt. Até mesmo a paixão dos seres humanos pelo automóvel, que a tudo supera. Uma verdadeira devoção ao automóvel.

Estilo com a exclusiva Mini dobrável


Com design exclusivo, a bicicleta dobrável Mini é a combinação de estilo e inovação. Graças ao peso reduzido de apenas 11 kg, à marcha de oito velocidades e às rodas de 20'''', a bicicleta é rápida e ágil, ideal para quem deseja economizar tempo.
Moderna e resistente, a bicicleta dobrável Mini vem com pedais revestidos em teflon, paralamas dianteiros e traseiros, quadro de alumínio em preto fosco com logo da marca e um confortável selim em gel.
Tão irreverente e compacta quanto o carro, a bicicleta pode ser levada em uma bolsa localizada embaixo do selim. A bicicleta já está nas concessionárias oficiais da marca por R$ 2.850,00. Para mais informações acesse: www.minibrasil.com

A escolher: de três ou quatro portas?


Os Hyundai Veloster e Elantra já estão nos showrooms da rede Caoa, no Brasil. Na unidade da Praça Japão, em Porto Alegre, o gerente de vendas Sérgio Marques explica que se tratam de dois modelos com diferentes destinações. "No mercado norte-americano, o Veloster é destinado à geração X. São aqueles jovens bem sucedidos na faixa dos 25 a 35 anos de idade. Já no Brasil, onde não há esta segmentação tão ampla, a faixa etária amplia-se. Aqui, este modelo destina-se aos "jovens de espírito", brinca o executivo.
Com seu design de linhas fortes, flancos marcados e uma traseira muito elevada, típica dos carros esportivos, o Veloster deve agradar aquela faixa de público que, segundo Marques, "ama o anticonvencional. "E o Veloster é assimétrico no design. Ele só tem três portas".
A segunda novidade no showroom é o sedã Elantra de porte médio que se situa um degrau abaixo no luxo e potência, em relação ao Sonata. De acordo com o executivo, o Elantra chega para disputar mercado com modelos como o Civic, o Corolla ou o Kia Cerato. "Mas leva a vantagem de ser mais bonito e mais bem equipado. Sua dirigibilidade é superior em relação a seus concorrentes", acrecenta.


Marques destaca que o Elantra é hoje um sucesso de vendas no mercado americano, onde a imprensa especializada destaca suas características positivas. Como a potência e ampla faixa de torque do motor com 148 HP, ampla gama de equipamentos de série e opcionais distribuídos em "pacotes". E, principalmente, a acessibilidade em custo.
Esta modificação recente em relação ao imposto sobre carros importados não terá reflexo significativo nos preços finais ao consumidor dos dois modelos, enfatiza o gerente. Segundo ele, a rede Caoa continuará com carros acessíveis no custo. "Com tecnolgia de ponta e belíssimo design. Eis a síntese", afirma Marques.
O Correio do Povo teve a oportunidade de testar o Veloster durante realização do Salão Genebra, no mês de março. Foi uma curta avaliação de não mais do que 30 quilômetros rodados que, no entanto, mostrou que o esportivo não amedronta o condutor. O Veloster é aquele carro fashion que receberá toda a atenção do manobrista em restaurante sofisticado e serve àqueles motoristas que não querem um automóvel convencional. Aliás, como ser convencional com apenas três portas?
O modelo tem duas portas no lado do carona, mas uma porta apenas, de tamanho avantajado, no lado do motorista. Este lado possui maior área envidraçada, o que amplia a visão periférica, prejudicada à ré pelo tamanho reduzido do vidro traseiro. Mas há retrovisores externos de bom tamanho que também ajudam na manutenção do bom ângulo de visão para trás. A posição ao volante é ergonômica. Mas a linha elevada das laterais acentuam a impressão de cockpit esportivo que "embute" o motorista. O Veloster compatibiliza, sem problemas, forma e função, sendo mais um acerto da Hyundai.

Troller tem série especial limitada


A Troller inicia este mês as vendas do T4 Desert Storm, série especial limitada com visual exclusivo, com pintura especial na cor Bege Atacama fosco. Essa é geralmente a cor dos veículos usados em operações especiais nas áreas de deserto. A capota rígida removível é na mesma cor. Traz equipamento como o "snorkel", um guincho com capacidade de 9.500 libras ou 4,3 toneladas.
É equipado com para-choques especiais, peito de aço, protetores de lanternas, ponteiras off-road com manilha, capa de estepe e grafismos laterais exclusivos, além de sobrecapa dos bancos em neoprene. Todo o conjunto é marcado pela versatilidade para uso tanto em trilhas como na cidade. Internamente, garante conforto. O Desert Storm tem motor 3.0 turbodiesel eletrônico MWM-International, de 163 cv, câmbio manual de cinco marchas e sistema de tração 4x4 com reduzida. Ele traz freios a disco nas quatro rodas, ventilados na frente e com válvula sensível à carga na traseira.

Ford apresenta novo design para 2013


O diretor mundial de design da Ford Motor Company, J. Mays, afirmou no Salão de Frankfurt, encerrado no domingo passado, que o novo design exposto no carro-conceito Evos, apresentado no Salão, não é um mero exercício estilístico, mas o direcionamento do design da marca para 2013. É uma declaração surpreendente diante do sucesso global do kinetic design que em outubro chega em mais uma versão do New Fiesta ao mercado brasileiro.
Desta vez será o hatchback. Com desenho cheio de contornos e ângulos que se entrelaçam, o kinetic deu uma nova face à Ford que recebia críticas justamente por suas mudanças, tantas vezes, desastradas na aparência de seus veículos. Agora a fluidez no design do Evos surpreende, mas não retira a força da estética kinetic do novo Focus, exposto a poucos metros do Evos em Frankfurt.
O Evos foi projetado no centro de design da Ford em Colônia, na Alemanha, e produzido na Itália. É mais um exercício prático de uma nova forma do que um carro pronto para a produção. O Evos é por demais futurista para entrar nos mercados mundiais que aceitam a criatividade, mas, em geral, rejeitam o que soa exótico. Mas esta é uma explicação desnecessária para uma Ford escolada nos mercados globais e que sabe o que funciona ou não. O Evos, com quatro portas em asas de gaivota e grade trapezoidal colocada em posição elevada na frente mais um interior belo e prático, é um interessantíssimo produto que aponta para mais ousadia estética na Ford.
Quanto ao Focus ST, ele sinaliza para uma oportunidade perdida pela Ford do Brasil que não possui uma versão esportiva do belo hatchback. O ST insere motor com 250 HP, câmbio com seis velocidades, freios a disco com maior diâmetro, suspensão rebaixada em 4 milímetros e molas de curso mais curto. O Focus ST insere a parafernália eletrônica que garante um alto nível de segurança ativa, como os controles de tração e estabilidade. São equipamentos essenciais num carro de reações ultrarrápidas que chega a 240 quilômetros horários. Em Frankfurt, a Ford que ainda expõe a outros modelos direcionados unicamente ao mercado europeu, como a van B-Max, afirma que sabe produzir ótimos automóveis. Aliás, os produz também no Brasil e na Argentina.

Tecnologia combina produtos híbridos


O Urban Concept inova porque é a primeira vez que a Audi utiliza a tecnologia dos produtos híbridos que reúne diversos materiais, combinando-os. Portanto, a Audi, que foi inovadora na utilização do alumínio nas carrocerias e na plataforma de seus carros, ainda na década de 90, agora vai mais longe neste Urban Concept, cuja superestrutura é inteiramente em alumínio, com suspensões que recebem fibra de carbono e polímeros.
Segundo o presidente da Audi do Brasil, Paulo Sergio Kakinoff, presente à área de exposição da marca em Frankfurt, o Urban Concept é a síntese de onde a Audi chegou, e o anúncio para onde a Audi irá. "Modelos disponibilizarão num futuro próximo tecnologias revolucionárias, cuja missão é tornar cada Audi mais seguro, mais performático e amistoso em relação ao meio ambiente", adianta Kakinoff.


Em relação ao Urban Concept, seus números de performance são significativos: de zero a 100 em 9.3 segundos e velocidade máxima limitada a 150 quilômetros horários. "Mas ele pode ultrapassar os 230 quilômetros horários, o que é extraordinário por se tratar de um carro elétrico. A limitação da velocidade em 150 km/h deve-se à ampliação da autonomia", explicou.
Uma suspensão convencional McPherson na dianteira e por barra de torsão na traseira indica que a Audi não coloca o Urban Concept como um projeto que é apenas um "show", a amostra de um veículo que nunca será produzido. "Nesta rápida evolução da indústria automobilística e da Audi em particular, a produção do Urban Concept ou de veículo similar pode ser viabilizada em pouco tempo", sintetiza Kakinoff. No Urban Concept, se as suspensões são convencionais, o sistema de direção, freios são puramente elétricos e não requerem sistemas mecânicos. Há também um completo sistema de navegação via satélite e o Urban Concept pode se transformar, ao toque de botões, num centro de recepção e envio de mensagens pela Internet. É mais um grande passo adiante da Audi.

Mini lança o esportivo Coupe JCW


A Mini, divisão da BMW, mostra o Coupe, na versão JCW (John Cooper Works), que são os carros de alta performance da marca. É a versão com duas portas, capota rígida e uma aparência de esportivo invocado. É mesmo: 240 quilômetros de velocidade máxima, 208 HP e vai de zero a 100 km/h em apenas 6.4 segundos. Agora, o Mini Coupe, com um aerofólio e duas listas paralelas esportivas, que vão da frente à traseira, irá ampliar a esportividade da marca.
As suspensões foram tunadas para uma nova velocidade final, mais elevada e de menor progressividade no volante. Mas os jornalistas europeus que o testaram falam maravilhas do carro.
Até o final deste ano, o Mini Coupe deve chegar ao mercado brasileiro, onde a marca tem a preferência de um público que aprecia uma grande performance em tamanho reduzido.

R-Space é o monovolume do futuro


Em 1995, ao apresentar no Salão de Frankfurt, o Scénic da Renault que inaugurava o segmento do monovolume. O veículo que a imprensa francesa, jocosamente, definiu como "sem frente nem fundos". Porque formado por um só corpo e, no caso do Scénic, uma espécie de arco contínuo da dianteira à traseira. O Scénic logo transformou-se num grandioso sucesso de vendas da marca francesa e permanece até hoje em produção. Tornou-se com o passar dos anos três gerações de modelos, o veículo preferido da família francesa e europeia, o que obrigou os concorrentes a produzirem seus "monovolumes" como o Citroën Picasso, Ford C-Max ou Opel Meriva, entre centenas de outros modelos das principais marcas globais.
Em Frankfurt deste ano, a Renault retoma o conceito do monovolume e o projeta no futuro. Trata-se agora do R-Space, cuja inspiração, segundo a marca, vem do convívio familiar. Dos pais amorosos que viajam junto a seus filhos num ambiente que lembra a sala de café da casa, algo acolhedor e receptivo. Mesmo as cores escolhidas remetem ao ambiente familiar. A carroceria é pintada numa cor que remete ao mel, há partes em branco que remetem ao leite e outras que também direcionam os sentidos a um ambiente seguro.
Há duas áreas distintas num corpo sem divisões do R-Space. Na frente, bancos rotatórios para motorista e passageiro ou mãe e pai. Atrás há módulos, formados em espuma e tecido, que são movidos por motores elétricos e geram um ambiente lúdico para as crianças. Mediante acionamento através de um botão no painel, os módulos se transformam em bancos, em mesa ou na superfície totalmente plana que propicia o relaxamento das crianças. A luz solar entra pelo teto panorâmico e pode ser graduada.
O R-Space foi projetado para ser totalmente seguro, com múltiplos airbags e sistemas eletrônicos que visam à segurança ativa e passiva. Graças ao uso intensivo de materiais plásticos na carroceria, o peso foi drasticamente reduzido, o que permitiu a colocação de um motor com apenas 900 cm e três cilindros. A média de consumo é de 28,5 km por litro de gasolina e as emissões de monóxido de carbono, 95 gramas por quilômetro rodado.

O Gallardo Super Trofeo Stradale


A apresentação à mídia global do novo Lamborghini Gallardo Super Trofeo Stradale deixou extasiados os jornalistas que lotavam a área de exposição da marca, que pertence ao Grupo Volkswagen, pela beleza e pela sofisticação do automóvel. E a indústria automobilística sabe muito bem o que significa um supercarro para o seu público. Porque segundo pesquisa da Porsche, quem compra os carros da marca com enorme potência são sempre homens muito bem posicionados socialmente e na casa dos 50 anos de idade. Para cima.
Agora em Frankfurt quem brilha é o Gallardo, que promete funcionar como um poderoso afrodisíaco quando na rodovia da publicidade o "bem-sucedido" acelerar até os 320 quilômetros horários, que é a velocidade máxima do veículo. Mas ele ainda apresenta outros números impressionantes. Acelera de zero a 100 em 3.4 segundos e chega à velocidade máxima de 320 quilômetros horários, impulsionado por um motor V10 com 570 HP.

Prius reforça o conceito híbrido


A Toyota renova em Frankfurt sua fidelidade à tecnologia híbrida, iniciada em 1999, quando a presidência da empresa estimulou os cem melhores engenheiros e projetistas da companhia a criarem um carro para o futuro. O futuro chegou e o hibridismo do Prius agrada nos mercados dos países desenvolvidos e já está chegando bem recomendado nos "emergentes".
Trata-se de um carro silencioso, com ótimo nível de segurança ativa e passiva e muito ágil em trânsito urbano. Com uma diferença: o Prius faz 30 quilômetros com 1 litro de gasolina. E tem o tamanho de um Renault Sandero, ou de um Punto, que são menos econômicos porque convencionais na tecnologia.
No Salão de Frankfurt, a novidade da Toyota é o Prius Híbrido recarregável, cuja tecnologia insere baterias de íon-lítio que garantem uma autonomia de 23 quilômetros, somente no modo elétrico. Após esta quilometragem, o Prius seguirá como um modelo híbrido normal na interação dos motores elétrico e a gasolina. No entanto, o destaque é que este Prius pode ser recarregado na tomada elétrica caseira de 110 ou 220 volts, durante uma hora e meia, no máximo.
O automóvel é propulsionado pelos 100 HP gerados pelos modos elétrico e a gasolina e acelera de zero a 100 quilômetros horários em 10,2 segundos. Sua velocidade máxima é de 180 quilômetros horários. O consumo é de 2,2 litros de gasolina a cada 100 quilômetros e as emissões de monóxido de carbono não ultrapassam os 49 gramas por quilômetro rodado.
O Prius pesa 1.420 quilos não sendo mais pesado, portanto, em relação a carros convencionais a gasolina, embora sua tecnologia mais complexa exija mais elementos mecânicos. No entanto, a redução do peso do veículo foi conseguida com a utilização de materiais alternativos ao aço na estrutura do carro, como compostos plásticos e de alumínio.

Veículos para pequenos trajetos

De acordo com pesquisas de mercado realizadas pela Toyota, a maior parte da população europeia e mundial viverá em cidades até o final desta década. Portanto, aumentará geometricamente a demanda por carros urbanos dedicados a pequenos trajetos, que não serão veículos poluentes. Ainda, segundo a análise da Toyota, os veículos híbridos continuarão como a melhor opção, por não necessitarem de uma infraestrutura para carros elétricos, inexistente no mundo.

Um exemplo da praticidade e da versatilidade do Prius é que ele se enquadra nas rígidas normas do "livro branco" da Comunidade Europeia, que define que os centros das grandes cidades estarão vetados aos automóveis até o final da década. O que já ocorre hoje em Londres, onde a prefeitura cobra um pesado pedágio sobre o veículo que utiliza a área central. Porém, veículos elétricos estão isentos de pedágio e podem trafegar livremente pelo centro da capital inglesa. Os 23 quilômetros de autonomia do Prius, no modo elétrico, proporcionam que ele circule no centro de Londres, como ocorre hoje. Já que o Prius faz sucesso também no mercado inglês.

VéLV, triciclo elétrico para 3


A PSA Peugeot Citroën apresentou nesta segunda-feira, no Fórum da Ademe (Agence de l''Environnement et de la Maîtrise de l''Energie - Agência do Meio Ambiente e da Matriz Energética da França), em Paris, o Veículo Elétrico Leve para a Cidade. O VéLV foi desenvolvido pelo Grupo em colaboração com um consórcio de empresas francesas e um laboratório de pesquisa, que se associaram para responder aos desafios da mobilidade do futuro.

Trata-se de um triciclo elétrico seguro e econômico para três pessoas, dotado de uma potência de 20 kW e pesando 650 kg (100 km de autonomia e 110 km/h de velocidade máxima). Especialmente manejável, com apenas 7,20 m de diâmetro de esterçamento, ele consegue indicar, em tempo real, o perímetro de ação do veículo em função de sua autonomia e identificar os postos de recarga acessíveis com a energia disponível.

O objetivo deste projeto é limitar significativamente a quantidade de energia embarcada, propondo um veículo lúdico que proporciona um grande prazer de dirigir, graças ao motor elétrico e ao seu torque máximo imediatamente disponível, associado a um peso bastante reduzido.

O baixo consumo de 85 Wh/km limita a "pegada ambiental" a um nível equivalente ao deslocamento de uma pessoa viajando de trem. O VéLV também respeita as exigências da regulamentação dos veículos particulares em matéria de segurança passiva.

Este conceito destina-se às frotas empresariais, à locação de veículos, a pessoas que pretendem comprar um segundo carro e a inúmeros clientes particulares que desejam melhorar sua mobilidade na cidade.

O VéLV responde aos novos desafios colocados pelo futuro dos transportes, concorrendo para o desenvolvimento de sistemas de tração elétrica leves. O Fórum Ademe de inovações é realizado ao longo de um dia dedicado à ação da entidade em matéria de Pesquisa e Desenvolvimento no campo do Meio Ambiente e das Novas Tecnologias.

Dois modelos superequipados


Veloster e Elantra, segundo Sergio Marques, são carros muito bem equipados. "O consumidor pode optar por diversos pacotes de opcionais que, no entanto, não elevam os preços a um patamar de inacessibilidade. Este item (elevar preços) não integra o marketing global da Hyundai, que propõe o contrário", assegura o executivo da Caoa.
Para a Hyundai, a beleza do design e sofisticação tecnológica devem ser disponibilizados para o maior número possível de consumidores em todo o mundo. "Convém lembrar que estes são carros comercializados em mais de cem países o que, sem dúvida, dilui os altos custos dos projetos e produção", afirma Marques.

Por exemplo, "no pacote sob código H864 do Veloster, que define o modelo com maior número de equipamentos, estes são de série", explica. Incluem câmera de ré, acendimento automático, acendedor com iluminação, máscara do quadro de instrumento na cor preto brilhante, rede do porta malas, espelho retrovisor retrátil, ar condicionado automático, janela de segurança.
Ainda, sistema bluetooth, airbag de cortina, farol de milha, volante, manopla e alavanca de freio de estacionamento em couro, apoio lombar, ajuste de cabeça elétrico, pedaleira em alumínio, bancos elétricos, sensor de distância, chave inteligente, coluna de direção manual, piloto automático, teto solar panorâmico, roda de 7,5 polegadas, aro 18" e acabamento em pintura mica, entre outros equipamenbtos.
Já no Elantra, na versão topo de linha, dotada com câmbio automático e teto solar, a lista de equipamentos é igualmente extensa, salienta o executivo. "Mas há destaques como o novo programa eletrônico de estabilidade que trabalha em conjunto com os freios a disco nas quatro rodas e com o controle de tração, além de seis airbags de série. 
Já a lista de sistemas voltados ao conforto dos ocupantes passa pelas lâmpadas traseiras de leitura, retrovisor com câmera de ré, acendimento automático dos faróis, tela de proteção no porta-malas, ar-condicionado automático, iluminação interna com gradações nas cores, além dos retrovisores com câmera de ré acoplada. Trata-se do carro médio mais equipado do segmento", conclui o executivo.

up!, um carro racional


Na apresentação do up! em Frankfurt, o presidente mundial do Grupo Volkswagen, Martin Winterkorn, enfatizou: "De maneira muito especial, nosso novo carro pequeno representa os valores essenciais da marca Volkswagen. Integra o puro e funcional design da marca, máximo de espaço interno com o mínimo de tamanho externo, máxima qualidade construtiva e dedicação ao detalhe e à inovação que irão surpreender os consumidores em todo o mundo".
O up! mede 3,64 metros de comprimento por 1,64 metro de largura e oferece dois novos motores a gasolina, duas novas versões de câmbio e um desenho totalmente novo. Segundo o presidente da Volkswagen, o up! já esta sendo comercializado inicialmente na Alemanha e segue para toda a Europa e diversos mercados globais no correr do próximo ano. Há três versões que, segundo o executivo, contemplam diversos orçamentos.
"Este é um mundo que solicita que cada vez mais as indústrias automobilísticas ouçam o que têm a dizer os consumidores ao redor do mundo. É o que fizemos ao projetarmos o up! Posso afirmar que ele é o carro para este nosso tempo que solicita contenção e racionalidade cada vez maiores nas escolhas pessoais", enfatizou Winterkorn.
A versão de entrada é a take up, enquanto a versão intermediária é a move up. Já a versão topo é a high up. O up! é um carro que segue o conceito da customização ou da total personalização. Há desde o início uma completa linha de equipamentos como caixas que podem ser acopladas ao interior para o transporte de utensílios e compras.
O modelo também traz consigo um novo sistema de infoentretenimento que será utilizado de uma forma personalizada no interior do carro. E a versão de entrada take up custará menos de 10 mil euros no mercado europeu. É um preço competitivo para um automóvel que insere novas tecnologias da Volkswagen, como a da redução do peso dos motores, por meio da eliminação de todo e qualquer supérfluo.

DS3 vem para o Brasil


A Citroën apresentou como sua principal atração em Frankfurt a linha DS. São automóveis de luxo que seguem a estética anticonvencional da marca que tem gerado bons resultados em mercados mundiais. E para o Brasil, a Citroën prevê o lançamento do DS3, inicialmente, mas sem data estabelecida.
O gerente de imprensa da marca Rogério Franco afirmou na Alemanha que as novas medidas relacionadas ao segmento dos importados, praticamente, não atingem as operações da montadora no Brasil. "Já que 85% de nossa produção vem de unidades industriais no Mercosul. E, em relação à linha DS, ela sintetiza a sofisticação tecnológica e estética da marca. Por isto mesmo são os carros mais caros da Citroën no mercado europeu", explicou.
"Em relação ao preço do DS3, não confirmamos o que já foi publicado na imprensa: que custará em torno de R$ 80 mil. Reitero que não há definição de preço, mesmo porque há um novo IPI sobre os importados", enfatizou.
O DS3, exposto em Frankfurt é um hatchback que possui 3,95 metros de comprimento, mais aerodinâmico no design em relação à linha tradicional C3 com suas variáveis. O DS3 insere tecnologia de ponta no Programa Eletrônico de Estabilidade, controle de tração, auxílio eletrônico à frenagem, freios a disco nas quatro rodas com ABS de última geração, seis airbags de série e motor 1.6 16V VTi com 120 HP. Este é o motor que deve equipar o modelo destinado ao mercado brasileiro. As suspensões são independentes nas quatro rodas e a imprensa especializada europeia louva as qualidades dinâmicas do DS3.
Em Frankfurt, também aconteceu a apresentação do DS5, a "estrela maior" como denomina Franco. "O DS5 não está programado para vir ao Brasil", salientou o executivo. Ele deve ser lançado no mercado europeu no primeiro semestre de 2012. É um carro revolucionário nos múltiplos sistemas voltados à segurança ativa e passiva, como a regulagem automática das suspensões que podem ser dóceis ou esportivas, conforme a demanda: da carga do carro ao pavimento.
Segundo o gerente de imprensa, "na Linha DS5 há 15% de motorização híbrida para 85% de motores a gasolina e diesel em diversas versões. A versão híbrida do DS5 integra o motor com quatro cilindros 2.0 turbo diesel que trabalha em conjunto com o motor elétrico. O consumo é de 1 litro a cada 25 quilômetros, em média. Isto confirma o DS5 como um dos carros mais econômicos do segmento dos hatches no mercado europeu", frisou.

Hyundai e Samsung confirmam investimentos no RS

O governador Tarso Genro recebeu, nesta quarta-feira, representantes das empresas coreanas Samsung e Hyundai. Eles confirmaram investimentos no Rio Grande do Sul. A expectativa do anúncio do município que receberá uma fábrica de elevadores, porém, não ocorreu. De acordo com o diretor da Hyundai, Victor Park, mesmo sem a definição da cidade a empresa já vendeu 400 elevadores para clientes gaúchos e o cálculo é de que haja uma demanda anual de 12 mil.
Ele descartou a possibilidade dos recursos da empresa serem direcionados a outro Estado, desmentindo informações recentes indicando investimentos na região Nordeste. O executivo destacou que o que há é a implementação de uma representação de vendas e que as notícias veiculadas na imprensa distorceram os fatos. São Leopoldo e Novo Hamburgo, municípios do Vale do Sinos candidatos a sediar a fábrica da Hyundai, podem perder o interesse da empresa que está insatisfeita com a queda de braço e anúncios antecipados sem confirmação. Mesmo sem a divulgação da cidade escolhida, o governador Tarso Genro demonstrou satisfação com as negociações e declarou que a relação internacional vai ser "próspera e contínua”.
Fonte: Rádio Guaíba

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

COM O CONCEITO GT E O DESIGN DO NOVO RIO, KIA ARRANCA NA FRENTE

Se a Hyundai surpreende de novo ao lançar a segunda geração de um carro recente, o i30, a Kia não fica atrás e mostra no Salão de Frankfurt um modelo em produção e outro que redireciona o design da marca. O carro em produção entrará no mercado europeu neste outono. É o compacto Rio, que pode chegar ao Brasil em 2012, já que a indústria sul-coreana não pretende produzi-lo somente na República Tcheca, mas também nos Estados Unidos e numa nova unidade industrial a ser construída no México. Já o carro-conceito é o sensual e feroz Kia GT. Este, segundo o designer Peter Schreyer, que estava na área de exposição, no salão, é uma possibilidade de como será o desenho futuro dos veículos da marca sul-coreana. "Com certeza, eles terão um grau elevado de esportividade", salientou o designer que mudou a face da Kia nos últimos anos. Mas há outra razão para apresentar o modelo GT: é a obrigação de marcas que querem entrar no segmento premium do mercado de provarem que seus automóveis são muito velozes e muito seguros. Porque os carros alemães são assim. Então, a Kia dotou o GT de potente motor com seis cilindros, turbinado com injeção direta e 395 HP. E a velocidade é de 230 km/h. A estrutura do carro é feita em aço e alumínio. A Kia evitou o uso da fibra de carbono porque sabe que sua clientela ao redor do mundo não é a mesma que compra o Lamborghini ou o Mercedes SLS. O consumidor da marca é da classe média, com poder aquisitivo, mas que não circula pelo mundo da riqueza, explícita ou secreta, dos supercarros. O Kia GT é também um superesportivo. A imprensa europeia afirma que a Kia já produz em segredo este poderoso carro esportivo e irá lançá-lo no mercado em 2013. Já o Kia Rio é outro acerto de design de Schreyer. É um carro pequeno, mas não minúsculo, com 4.045 metros de comprimento, 2.750 mm de entre-eixos e com 1.720 mm de altura. É um carro de linhas harmoniosas, muito bem proporcionado que, experimentado pelo Correio do Povo em Frankfurt, mostrou um surpreendente espaço interno e um acabamento primoroso. E o Rio tem quatro portas, que é um requisito importante para os consumidores europeus. No Brasil, o Rio estaria, na estética e no conteúdo tecnológico, acima do Renault Sandero, que domina o segmento. Assim, a Kia do Brasil pode trazer o Rio, que deverá ser um sucesso de vendas, sem dúvida.

i30, uma escultura para ser interpretada

Os consumidores ao redor do mundo já sabem o que esperar da Hyundai: carros sempre mais evoluídos na forma e no conteúdo. Embora seja difícil compatibilizar os dois valores diante do design cada vez mais ousado e até futurista dos veículos da marca coreana. Não é diferente no Salão de Frankfurt, onde a grande novidade é o novo i30. O carro-chefe em vendas da Hyundai no mundo ganha uma nova estética ainda mais fluida, agressiva e esportiva, inspirada no crossover i40, que não vem para o Brasil. Na área de exposição da Hyundai, o diretor de design da marca, o alemão Thomas Burkle, explicou que o i30, como os demais Hyundai, deve ser visto como uma escultura tridimensional, que permite diversas interpretações do olhar e demais sentidos. "Este novo i30 inspira um sentido de total controle e confiança em sua capacidade. O que depois se comprova na performance superior do carro", frisou. O interior do i30 ampliou o conceito do dual cockpit com o posto de comando exclusivo e diferenciado em relação à posição do passageiro. Há um console central encimado pela tela de LCD com 7 polegadas onde podem ser visualizadas todas as informações sobre as funções do carro. A tela serve ainda ao GPS e sistema de infoentretenimento. Há seis airbags de série, como são de série o Programa Eletrônico de Estabilidade, controle de tração, freios a disco com ABS nas quatro rodas e distribuição eletrônica do peso de frenagem. Surpreende o motor 1.6, turbinado com injeção direta que tem 135 HP, mas a velocidade final do i30 é de 200 quilômetros horários. Graças à potência do motor, mas também à melhora da aerodinâmica do hatchback. O novo i30 será comercializado na Europa a partir de abril de 2012 e deve chegar ao Brasil no final do primeiro semestre de 2012, segundo informação extraoficial.

Diversidade para enfrentar o mercado real

Ao anunciar no salão na manhã de terça-feira o preço de 9 mil euros para o belo e prático Up!, o carro urbano que estará no mercado brasileiro até 2014, o Grupo Volkswagen se antecipou às mudanças que virão. A Volks oferece com o Up! a qualidade a custo acessível. Os analistas de marketing do grupo vislumbraram a crescente inflação global, a alta generalizada das matérias-primas que afeta as indústrias automobilísticas e a Europa que decai a olhos vistos e direcionaram a Volks para a produção de um veículo bom e barato. Chama a atenção em Frankfurt a frugalidade das apresentações das grandes marcas globais que, à exceção das alemãs, anfitriãs da grande festa do automóvel, realizam exposições impactantes. Mas não há os artistas famosos dos outros tempos, nem aquele glamour que embalava o salão naquele mundo menos complicado, onde as torres ainda ficavam de pé e onde a Europa era somente sinônimo de sofisticação e estilo. No atual contexto de uma crise global que se alastra e ameaça a todos, o Salão de Frankfurt é ainda uma grande festa para os sentidos de quem gosta de automóvel. Mas esta edição também pode ser o divisor de águas. Ficará entre o glamour do automóvel, ainda exposto, sem meios termos, nos belíssimos Bentley e nas fogosas Ferrari, e as múltiplas incertezas da realidade, que vão desde a crise econômica global ao desemprego crescente e à poluição ambiental, entre outros fantasmas. Cabe ao Salão de Frankfurt demonstrar que o futuro não será o inimigo do automóvel. Mas as carências que se evidenciam lá, como na evidente economia das montadoras na apresentação de seus produtos, trazem para dentro da exposição a incômoda incerteza. Aliás, o futuro exigirá que os organizadores repensem sobre esta excessiva grandeza de Frankfurt. Afinal, dinossauros eram gigantes e sumiram.

Conceito Audi à mostra em Frankfurt



De olho no mercado de carros elétricos, a Audi apresenta o Urban Concept em seu stand no International Motor Show (IAA) - o Salão do Automóvel de Frankfurt de 2011. Seu carro-conceito é para os novos tempos de diminuição de poluição, que preveem pequenos carros para os trânsitos das grandes cidades. O Urban é um veículo ultraleve de 1+1 lugares, que combina elementos de carro de corrida com o visual de Funny Cars e com veículo de cidade. O Urban Concept terá versões Sportback (todo fechado) e Spyder (conversível). A montadora alemã desenvolveu o protótipo baseando-se em princípios de eficiência, leveza e redução. O resultado é um esportivo ágil para o trânsito das megalópolis que apresenta rodas separadas do corpo do veículo. O uso de LEDs e as portas deslizantes dão um charme a mais ao modelo. No caso do Spyder, as portas abrem para cima, em ângulo. O visual altamente concentrado do estudo da arte com a sua frente projetada, em movimento, é dinâmico e emocional e dá à linguagem do design do Audi um ímpeto inteiramente novo. O interior apresenta uma acomodação diferenciada. O motorista fica posicionado um pouco mais à frente que o acompanhante, por isso o carro é considerado 1+1 lugares em vez de dois lugares. O painel é simples, com apenas uma tela de LCD atrás do volante com todas as informações. Como é elétrico, inexiste a palanca de mudanças. O volante e os pedais podem ser ajustados de acordo com o tamanho do motorista. A tecnologia do Audi Urban Concept reflete toda a competência da marca, especialmente o que se relaciona com a construção ultraligeira. A estrutura da cabine é feita de fibra de carbono em plástico reforçado. Ele foi concebido para andar com rodas de 21 polegadas de diâmetro. Dois motores elétricos e-tron aceleram o modelo, tornando o carro da Audi um esportivo citadino poderoso. Uma bateria de lítio-íon recarregável alimenta os motores e-tron.

GM quer reforçar imagem da marca

O Chevrolet Cruze foi apresentado à imprensa brasileira pelo vice-presidente de Assuntos Institucionais da General Motors do Brasil, Marcos Munhoz. "O Cruze foi concebido para ser comercializado em muitos países, e o número exato hoje é de 71 países com esta recente inclusão do Brasil como um dos mercados prioritários para o modelo", afirma Munhoz. O executivo ressalta que o Cruze nada tem a ver com aquele conceito de carro global de dez anos atrás que não levava em consideração as particularidades dos mercados regionais. "Aquele era um carro igual para clientes que não são iguais nem possuem o mesmo gosto ou características culturais ao redor do mundo. É isto que levamos em consideração ao projetarmos o Cruze, que ele seja um carro adaptável e adaptado aos diversos gostos das diversas culturas e diversas demandas dos consumidores nos países onde será comercializado. O que inclui agora o Brasil", enfatiza. Para Munhoz, se a estética do Cruze é idêntica para todos os mercados, suas características mecânicas foram modificadas. Por exemplo, no carro que é comercializado no Brasil, as suspensões foram elevadas em 20 mm, devido às condições de rodagem no país. Segundo o executivo, embora a GM respeite os concorrentes neste segmento de prestígio dos sedãs médios, que são também sucessos globais, como o Corolla e o Civic, há também esta realidade que é incômoda para todos os fabricantes, de os produtos ficarem defasados, como ficam todos os veículos produzidos no mundo. "Então, há esta vantagem do Cruze de chegar agora como uma série de novidades tecnológicas que serão notadas pelos consumidores. Por exemplo, nosso câmbio de seis velocidades, tanto automático como manual, inexiste nos concorrentes. Temos também o motor novo, o Ecotec, que é mais avançado em relação à concorrência, mais a eletrônica embarcada também de última geração, como o navegador que é totalmente intuitivo, de fácil manuseio e visualização através da inédita tela de sete polegadas acoplada ao painel dianteiro", especifica. "Portanto são estes diferenciais que, com certeza, darão ao Cruze em pouco tempo uma posição de liderança no mercado. E isto já ocorreu nos exigentes mercados do Primeiro Mundo", finaliza.

Cruze: Da Alemanha para o Brasil


Um sedã que chega ao mercado brasileiro vindo da Alemanha. O que seria impensável há dez anos, hoje é perfeitamente possível e até desejável pelo departamento de marketing das montadoras e pelos consumidores. A origem não importa mais quando se sabe que o Cruze, apresentado na segunda e na terça-feira na cidade de Düsseldorf, na Alemanha, é uma obra de diversas mãos. No Projeto Cruze, iniciado em 2006, participaram equipes de design e engenharia da General Motors (GM) localizadas em regiões distantes como Coreia, Alemanha, Estados Unidos e até do Brasil.
Diante da exigência crescente deste mercado brasileiro que hoje tem mais de 400 modelos disponíveis aos consumidores, os conceitos de qualidade que envolveram o Cruze em sua apresentação na bela cidade alemã serão testados na prática, no teste drive propiciado pelos revendedores a partir desta semana. O Cruze testado pelo Correio do Povo fica na média dos sedãs médios que fazem sucesso no mundo. Carros de alta qualidade como Corolla, Civic, Cerato e Peugeot 408 que integram, como o Cruze, uma confiável tecnologia, dirigibilidade excelente e sistemas mecânicos e eletrônicos confiáveis.
Neste Cruze não há nada de revolucionário, mas esta ainda não é a época da revolução do automóvel que, no máximo, insere um motor elétrico nas versões híbridas mais econômicas. O Cruze possui um motor de última geração, o Ecotec, com 144 HP a etanol e 140 HP a gasolina. E a economia deste motor acompanha seus oponentes no mercado. O Cruze é um ótimo sedã, com charme. Os testes radicais no Adac (Automóvel Clube da Alemanha) mostraram que a GM acertou a mão na tecnologia do Cruze, como também acertou no preço da versão de entrada, a LT, que custa R$ 67.900, enquanto a mais sofisticada, R$ 78.900.
Se o design externo do Cruze é até certo ponto convencional naquela robustez já exposta em outros modelos, como o Malibu ou o Agile, onde há sempre uma frente imponente, cintura lateral elevada e forma imponente, no interior, o Cruze surpreende e se coloca mesmo acima da concorrência. O interior, segundo o diretor de design da General Motors do Brasil e da América Latina, Carlos Barba, caracteriza-se por linhas harmoniosas e fluidas e aplicação de materiais texturizados e suaves ao toque. O Cruze traz novos níveis de acabamento e qualidade para o segmento dos sedãs médios. O designer explica que o tema principal do interior é o dual cockpit que é uma evolução do desenho que aproxima o motorista ao passageiro numa experiência compartilhada.
"Um capítulo à parte é o sistema de entretenimento integrado do Cruze que utiliza uma tela de 7 polegadas, localizada no console central. O sistema de navegação oferece mapas do Brasil e da Argentina com mais de 4 milhões de pontos de interesse e com uma sofisticação até então inédita nos sedãs do segmento comercializados no Brasil", salienta Barba. Já a versão LT sai de fábrica com um amplificador de quatro canais e seis alto-falantes. No Brasil, o caminho do Cruze não será fácil. Há sempre este temor do fabricante ao lançar um modelo no mercado brasileiro. O mercado do consumidor inquieto e contestador.

Modelo adaptado ao novo mercado


O projeto Cruze teve a intensa participação da engenharia brasileira, em razão das condições de uso no Brasil que diferem totalmente da condição de uso em países desenvolvidos que são os mercados prioritários do Cruze. A afirmação é do vice-presidente de engenharia da General Motors do Brasil e da América do Sul, Pedro Manuchakian. "A engenharia da General Motors do Brasil e da Alemanha supriu os centros de desenvolvimento da Coreia e da Alemanha", explica o engenheiro. De acordo com ele, estas unidades são responsáveis pelo desenvolvimento e finalização do projeto Cruze, com subsídios e experiência relacionada às condições de uso peculiares no Brasil, que exigem enormes esforços de áreas vitais do automóvel como suspensões, freios ou direção.
"Então, oferecemos aos centros da Coreia e da Alemanha também as experiências de nossos clientes. O resultado é que o Cruze que chega agora ao Brasil é bastante diverso na performance em relação ao Cruze que roda na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia", salienta Manuchakian. "Vivemos hoje a era da engenharia global que no caso da General Motors tem uma particularidade. Porque projetamos sempre as piores condições de uso, não as melhores. Portanto, o projeto direciona-se também para automóveis que virão para o Brasil visando à possibilidade de as suspensões enfrentarem uma sucessão de buracos, de a gasolina ser de má qualidade ou mesmo haver carência de mão de obra especializada em alguns pontos remotos do país", enfatiza Manuchakian. "Colocamos estes elementos negativos no sentido oposto, de gerarem veículos que não perderão em nada no desempenho, mas que serão bem mais resistentes em relação àqueles carros que trafegam em condições ideais", completa o executivo.

No berço das grandes marcas

O Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, a maior e mais representativa mostra da diversidade da indústria automobilística global, chega à sua 64 edição com grandes desafios à frente. O maior desafio estava por todos os lados dos diversos pavilhões do salão e são os chineses. Eles trazem filmadoras, blocos de anotações, iPads e câmeras fotográficas e carregam nos cérebros esta China que necessita exportar tecnologia e produtos acabados para receber de volta os grãos necessários para alimentar 1 bilhão e 400 milhões de habitantes. É gente demais, só isto.
Na terça-feira, durante todo o dia, com sua terrível voracidade em relação ao automóvel, os chineses, ainda ingênuos no complexo mundo do automóvel, paravam na frente dos poderosos Audi, Bentley e Mercedes-Benz como se reverenciassem alguma divindade. E mostravam sua devoção religiosa pela tecnologia alemã.
Mas os alemães guardam os segredos industriais em computadores que estão em lugares secretos aos quais pouquíssimos têm acessos. Então, os chineses, quem sabe, terão que esperar algum tempo para saber ou entender como aquele Mercedes Classe C, faz as curvas com tamanha precisão e segurança.
Além da presença maciça, mas não surpreendente dos chineses, esta edição do Salão de Frankfurt prenuncia as mudanças que acontecem e que se intensificarão nos próximos anos. Nas décadas de 70 e 80, os japoneses eram os vorazes, os que tudo queriam saber e entender sobre a produção automobilística ocidental. Papel assumido agora pelos chineses. Talvez no próximo salão, previsto para 2013, não sejam somente jornalistas e convidados chineses presentes ao evento. Com certeza, estarão em exposição algumas marcas automobilísticas da indústria da China.
Mas não há nada que não possa ser resolvido no mercado monumental chinês, que continua aberto aos perfumes franceses, carros alemães e turismo na Grécia. Que neste verão recebeu centenas de milhares de chineses em suas ilhas. Turistas felizes que deixaram alguns milhões ou bilhões de dólares no país em processo de falência.

FORD promete surpreender


Uma mostra para entrar na história, promete a Ford, durante a realização do 64 Salão Internacional de Frankfurt, na Alemanha. A montadora diz que será palco de uma das maiores apresentações de novos veículos e tecnologias da história da marca.
Seu estande, o maior já montado na Europa, inclui quatro estreias globais, uma série de novidades em veículos e equipamentos e um teste drive que dará ao público a oportunidade de experimentar novas tecnologias. A Ford levará veículos de alta performance e também a linha ECOnetic, de emissões ultrabaixas de CO2, ao mesmo tempo em que oferece uma visão do futuro em termos de design e tecnologia.
No estande da montadora estarão em destaque o novo Focus ST, nas versões cinco portas e perua, o New Fiesta e o Focus ECOnetic. É a melhor linha de todos os tempos, afirmam os executivos. Já a amostra do futuro design da Ford será com o surpreendente Evos Concept.
O Focus ST é a versão final do primeiro carro global de alta performance da Ford, que tem o DNA da linha Sport Technologies. O modelo ST será lançado mundialmente em 2012, com venda em mais de 40 países, em seis continentes. Junto com o modelo de cinco portas, a Ford revela o estiloso Focus ST Wagon, especial para o mercado europeu e oferta única nesse segmento.
O surpreendente Ford Evos Concept introduz a nova direção global de design da marca. A tecnologia aplicada no conceito antecipa uma nova geração de interatividade com o motorista, ainda em desenvolvimento.
A Ford também amplia a sua linha de motores EcoBoost com a chegada de um novo modelo 1.0 de três cilindros que estará disponível no Focus, no C-MAX e no B-MAX no próximo ano. A marca vai introduzir duas versões desse motor no Focus no começo de 2012 - com 100 cv e 120 cv - e transmissões manuais de cinco e seis velocidades, respectivamente. O novo motor será o menor dentro da linha atual da Ford.

''O melhor do melhor''


Quem participou do lançamento do Cruze para o mercado brasileiro e está na Alemanha para o Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt, que abre as portas no próximo sábado, é a presidente da General Motors do Brasil, a norte-americana Grace Lieblein. Ela concedeu entrevista exclusiva ao Correio do Povo. "Colocamos no Cruze o melhor do melhor. Analisamos profundamente todos os nossos concorrentes, seus pontos fracos e fortes, como também aprendemos com nossos produtos. Então corrigimos algumas falhas de projetos passados e acrescentamos uma qualidade superior ao Cruze que é sentida imediatamente pelo consumidor no teste drive que realiza nas concessionárias da GM em todo o mundo. E acredito que no Brasil não será diferente esta imediata percepção da qualidade do Cruze", enfatiza.
Grace fala ainda sobre o momento da economia brasileira relacionada à indústria automobilística. "Nós temos grandes expectativas em relação ao Cruze", salienta. "Lançamos este carro em 70 países com sucesso. Sabemos que este segmento de sedãs no Brasil tem consumidores que esperam refinamento, elegância e segurança. E o Cruze insere estes valores", acrescenta.
De acordo com a presidente, o Cruze é a volta ao topo do segmento do prestígio no qual o Vectra foi um grande produto. "Mas é lógico, que o tempo passa e devemos ter agora um veículo de ponta se quisermos voltar ao sucesso no segmento. Em relação à economia brasileira, acho que há algo notável no país que é a ascensão da classe C. Os investimentos que estão sendo realizados no Brasil por grandes marcas automobilísticas indicam que o país continuará a ser um dos maiores mercados", considera.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

País é 4º em vendas no ranking mensal

O Brasil mantém a quarta posição com crescimento nas vendas de automóveis de 0,9% no mês de julho. A disputa continua acirrada entre EUA e China. Em julho, os EUA lideram no ranking com crescimento de 0,9% em relação a 2010. Entretanto, no acumulado do ano, as posições se invertem e a China mantém a liderança com quase 8 milhões de veículos vendidos. Em terceiro lugar, aparece o Japão, com queda de 23,5% em julho em comparação ao mesmo período do ano passado. Os dados chineses incluem apenas veículos de passeio. Para o restante dos países, os números englobam carros e comerciais leves. Os dados são da A JATO Dynamics do Brasil, especializada no setor.

100 mil fãs no Facebook

A Citroën do Brasil bate mais um recorde nas redes sociais: são mais de 100 mil fãs na página da marca no Facebook. A Citroën avalia que a imagem jovem, moderna e de alta tecnologia é apenas um dos fatores que explicam o sucesso de audiência na rede social. "A interatividade com respostas rápidas e liberdade para os comentários dos fãs tornam Fan Page um canal transparente com os clientes. Além disso, a diversidade de assuntos e as promoções exclusivas contribuem para agregar cada vez mais fãs à página da marca", comemora Alexander Greif, Gerente de Marketing da Citroën do Brasil, que acredita que superar a barreira dos 100 mil fãs comprova que o trabalho feito pela marca na rede social oferece conteúdo de qualidade e de interesse dos clientes.

A Fan Page da Citroën do Brasil tornou-se - no começo de agosto - a maior do mundo da marca, superando países como Inglaterra, Alemanha, Itália, Rússia e a própria França. Por meio da página, a marca "conversa" com milhares de pessoas de maneira informal e descontraída. Além dos posts sobre automóveis, os grandes diferenciais da página são as dicas culturais, sugestões de filmes, restaurantes, shows de jazz e divulgação de promoções. O endereço? facebook.com/citroenbrasil

Aliados nas novas tecnologias

A Ford e a Microsoft desenvolveram uma edição especial de um jogo de videogame que mostra o funcionamento de novas tecnologias, como os equipamentos de assistência ativa de estacionamento (Active Park Assist) e reconhecimento de sinais de trânsito (Traffic Sign Recognition), disponíveis pela marca na Europa. O game, que tem como base o Focus, utiliza o sistema de detecção de movimentos "Kinect" desenvolvido pela Microsoft.

O jogo é totalmente interativo e ativado pelo movimento das mãos. Um dos desafios é estacionar rapidamente um Ford Focus rente à calçada. Se a manobra é perfeita, ela é elogiada. Caso contrário, se o veículo estiver mal estacionado, bater em outro carro ou levar mais de 20 segundos na manobra, o jogo tem de ser reiniciado. Outro desafio é vencer o sistema na velocidade e na eficiência ao reconhecer os sinais de trânsito, identificando as placas que aparecem em uma estrada virtual. Conforme o jogo avança, os sinais surgem mais rápido e aumenta a dificuldade.

"É uma forma divertida para pessoas de todas as idades interagirem com as novas tecnologias de segurança avançadas desenvolvidas pela Ford", diz Roelant de Ward, vice-presidente de Marketing, Vendas e Serviço da Ford Europa.

A assistência ativa de estacionamento é um novo e avançado sistema que guia o carro automaticamente em vagas de estacionamento rente à calçada. Ele utiliza dois sensores ultrassônicos para escanear o espaço entre os carros estacionados. Quando encontra um espaço adequado - com, no mínimo, 1,2 vez o comprimento do veículo - informa o motorista na tela do console. O motorista controla o acelerador e o freio e aciona a marcha a ré, enquanto a direção é comandada automaticamente pelo veículo.

O reconhecimento de sinais de trânsito usa uma câmera frontal para identificar os sinais de trânsito próximos da estrada e os mostra na tela do painel. Tem também a opção de acionar um alerta quando se ultrapassa o limite de velocidade, um apoio útil em estradas congestionadas. O game dá uma ideia da eficiência e da rapidez desses dois sistemas.

Volkswagen apresenta a Space Cross


A Volkswagen apresentou na semana passada a Space Cross, a proposta aventureira para o SpaceFox. O pequeno SUV reforça o caráter versátil e esportivo da linha com uma aerodinâmica mais aprimorada, facilitada pelas novas linhas de um design, que dão um caráter "nervoso" no carro. O tubarão foi a inspiração estética para o modelo, que passa a ideia de agilidade, astúcia e elegância acima de tudo.

Em formato de gota, o veículo tem nova face com dois elementos horizontais e emblema chanfrado, dando mais destaque à marca. A grade inferior foi desenvolvida especialmente para a versão, com proteção frontal e farolete maior. A lateral do carro tem contornos protegidos com plástico. A traseira fatiada traz novos elementos como os faróis tipo 3D. A tampa é soldada a laser, uma tecnologia sofisticada, e o para-choque é na cor preta sobre uma zona cinza.

O interior do Space Cross também foi remodelado. A proposta é explorar o sentimento do motorista, por meio do toque, do cheiro. As texturas têm tecnologia nova que utiliza múltiplas camadas na estrutura. No painel, portas e console, por exemplo, a superfície possui picos arredondados que tiram a sensação de plástico rígido. O brilho também foi eliminado do ambiente interno com a utilização de alumínio escovado nos detalhes.

O veículo é equipado com o motor 1.6 VHT Total Flex, que desenvolve 104 cv quando abastecido com etanol e 101 cv, com gasolina. Opcionalmente, o carro pode receber transmissão automatizada ASG (Automated Sequential Gearbox), eliminando o pé da embreagem. O sistema realiza trocas de marcas automaticamente ou a comando do motorista, de forma sequencial, pela alavanca no console ou por comandos no volante. O consumo médio na cidade e na estrada é de 13,8 quilômetros por litro de gasolina e 9,3 km com um litro de etanol. A Space Cross com câmbio manual tem preço sugerido de R$ 57.990,00 e o I-Motion vai custar R$ 60.690,00, com garantia em todo o veículo de um ano e de três anos para motor e transmissão.

SALÃO DOS CONCEITOS LAND ROVER E FORD


Nada melhor em tempo de recessão na economia europeia do que um punhado de "bravos" cuja missão no Salão de Frankfurt será de levantar o moral do consumidor. Pegá-lo pela emoção já que a razão afirma que, mesmo em países ricos, é tempo de economizar. Menos na poderosa Alemanha, que parece ter deixado sua arquirrival, a França, no retrovisor: o mercado francês caiu mais de 15% nos primeiros seis meses deste ano, enquanto o alemão cresceu mais de 20%.

Mas no jogo pesado da indústria automobilística, que sobrevive na base do "win-win" ou vencer e vencer - porque um modelo perdedor pode gerar prejuízo financeiro bilionário e transformar-se numa perda irreparável à imagem da marca - todos tratam de apresentar o melhor no Salão do Automóvel de Frankfurt, de 15 a 25 de setembro.

A Ford Motor Company com o kinetic design ou "design em movimento", que gerou modelos vencedores como o New Fiesta e o novo Focus, acha que chegou o tempo da mudança. Em Frankfurt apresentará para a mídia global no dia 13 de setembro o belo e sensual Evo. Um carro conceito que inicia, segundo afirmou o diretor mundial de design da marca J. Mays, uma nova era para a Ford. O desenho desta próxima geração será mais fluido e com linhas menos trabalhadas em relação ao kinetic, que encheu de vincos laterais o Fiesta, por exemplo. Haverá ainda mais preocupação com o acabamento interno dos carros, que deve ser mais arredondado e esportivo. As fotos do interior do Evo mostram uma sensualidade aberta e muito sutil.

Quem também flerta com o futuro próximo em Frankfurt é a Land Rover que, finalmente, apresenta um substituto para o lendário Defender, aquele jipe quadradão, meio antidiluviano no design, mas amado por 11 entre dez exploradores de lugares remotos. O Defender, que ainda hoje se aventura na frente de leões e de bichos ainda mais brabos nos parques nacionais da África, será substituído em 2015. Seu sucessor derivará do carro- conceito que será mostrado no salão alemão, com o codinome de DC100.

A Land Rover sabe que é uma tarefa dificílima mudar e mexer num mito cultuado por sua lendária robustez e destemor. Mas os tempos são outros e até mesmo quem deseja ficar perto do leão, na maioria das vezes não abdica do jeans Diesel e da camisa polo Ralph Laurent. Se for mulher e aventureira, ainda borrifará umas gotas do último "Tom Ford" na juba do leão. O novo Defender deve ser, ao menos, mais bonito e muito mais fashion.

Kia é marca da qualidade tecnológica


Um estudioso das tecnologias empregadas por outras marcas globais. Este é o conceito que o chefe de mecânica da Sun Motors, na Capital. Luis Alberto Flores, atribui a si ao salientar que não se surpreende com o sucesso crescente da marca sul-coreana, que conquistou milhões de admiradores ao redor do mundo. "A Kia não é somente ousada no design de seus veículos mas, especialmente, na tecnologia, que avançou demais nestes últimos dez anos. Eu trabalho há nove anos com a marca e surpreende a intrínseca qualidade tecnológica nos veículos da Kia, sem exceções", afirma.

O mecânico, que recentemente ganhou em São Paulo o título de melhor mecânico Kia do Brasil, destaca: "Ao comparar os veículos da marca aos modelos da concorrência, principalmente aqueles produzido no Brasil, a sensação que tenho é de que há marcas estagnadas na tecnologia no mercado brasileiro. Há pouquíssima ou nenhuma eletrônica embarcada nos carros de entrada produzidos no país", observa o profissional.

Flores cita o novo Picanto como exemplo, pois insere até sete airbags, Programa Eletrônico de Estabilidade, câmbio automático, repartidor eletrônico de frenagem, direção com assistência eletroidráulica e freios a disco nas quatro rodas com ABS, entre outros sistemas de eletrônica avançada. "O Picanto é um carro direcionado ao segmento de entrada com custo acessível. Mas fica difícil compará-lo a um carro de entrada produzido no Brasil, muito inferior na tecnologia e no acabamento. Então, os que produzem aqui devem evoluir", salienta o chefe de oficina.

Para ele, a inserção do Programa Eletrônico de Estabilidade é uma exceção nos carros produzidos no Brasil. "Não deveria ser assim, porque o Programa Eletrônico de Estabilidade evita as derrapagens e corrige frenagens pânicas mesmo em curva. O ESP é um salva-vidas", resume o mecânico da Sun Motors.

O problema, salienta, é que os equipamentos eletrônicos custam caro pela alta carga tributária e pela escala de produção que ainda é reduzida. Não dá para comparar a produção e vendas de carros populares destinados, atualmente, quase que unicamente ao mercado brasileiro com a produção de um novo Picanto, comercializado em mais de 130 países. Portanto, numa escala de produção gigantesca que dilui os custos.

"No Brasil, a produção é limitada hoje ao mercado interno. E as montadoras sofrem os efeitos nefastos do ''custo Brasil'' que acaba sendo um impedimento ao desenvolvimento tecnológico dos automóveis produzidos no país. Daí o enorme sucesso dos importados, sempre superiores na tecnologia", concluiu Flores.

Hyundai garante melhor custo-benefício


O número de concessionárias do Grupo Caoa pode ser ampliado na medida em que cresce a demanda por veículos da Hyundai, A afirmação é do o gerente de vendas da unidade da Praça Japão Sergio Marques para quem a linha de veículos é bela, tecnológica e de custo acessível. De acordo com Marques, a operação comercial da Praça Japão cresce a cada mês. "Na medida em que mais consumidores conhecem e reconhecem a qualidade de nosso atendimento", frisa.

Segundo ele, a concessionária não está localizada numa avenida de grande fluxo, mas num bairro residencial elitizado. "Então, teve que ser descoberta pelos consumidores", salienta o executivo. A unidade da Praça Japão comercializa hoje uma média de 110 carros novos e de 40 a 50 usados a cada mês. "Mas a demanda se amplia e devemos alcançar o número de 150 unidades mensais até o final deste ano", informa.

Nas próximas semanas, chegam ao mercado gaúcho dois modelos de alta competitividade nos principais mercados mundiais: o esportivo Veloster e o sedã médio Elantra. "São veículos que complementam esta linha vencedora cujo campeão de vendas é o i30", afirma o gerente. Para Marques, a vantagem da unidade da Praça Japão é ter uma ampla e qualificada área de assistência técnica, onde são feitas, em média, 30 revisões por dia.

"Praticamos o ciclo completo: vendemos, prestamos assistência técnica em nossa oficina e ainda cativamos o cliente com um atendimento diferenciado com profissionais de vendas que foram qualificados nos cursos do Grupo Caoa. Portanto, é garantia do melhor atendimento e da melhor relação custo-benefício para o cliente", acrescenta. "Este é o segredo da Hyundai", brinca o executivo. "Aliás, nem é segredo, porque o cliente leva o veículo para casa e nele decifra com facilidade: a Hyundai simplesmente tem a melhor relação custo-benefício do mercado mundial", completa.

PORTO ALEGRE TEM MAIOR REVENDA CAOA DO BRASIL

O Grupo Caoa "turbina" os negócios e a presença cada vez mais intensa da Hyundai no mercado brasileiro. Em Porto Alegre, a rede opera três concessionárias localizadas nas avenidas Farrapos e Nilo Peçanha e na charmosa praça Japão. Com início das operações nesta semana, nasce a quarta unidade Caoa, que é a maior revenda do grupo no Brasil.

A frente enorme envidraçada e verticalizada pode significar tanto o crescimento global irrefreável da Hyundai como a ascensão do Grupo Caoa, que representa a marca, no Rio Grande do Sul e Brasil. Na terça-feira, à tarde, operários e guindastes pesados ainda finalizavam o prédio de 10 mil metros quadrados localizado no importante polo automotivo da avenida Ceará, zona Norte da Capital. Uma parte apenas do showroom concluído. Mas já havia veículos em exposição e equipes de vendas a postos. Afinal "perder tempo" não faz parte do vocabulário comercial dos profissionais do grupo.

"A loja, quando totalmente concluída, será a maior do grupo no país. Tem o maior showroom e uma completa estrutura com ampla oficina e área exclusiva para conserto de veículos. Há ainda outro espaço para distribuição de veículos para a nossa rede", afirma o gerente da revenda Márcio Maciel. De acordo com ele, a escolha do ponto seguiu a lógica comercial. "Como é a última concessionária da avenida Ceará, para quem vem do aeroporto, é provável que este cliente visualize através da ampla área envidraçada a completa e sedutora linha Hyundai. Então, para e compra", destaca Maciel.

"Colocamos nesta unidade equipes de vendas e pós-vendas altamente qualificadas que passaram por um rígido treinamento que inclui relações humanas, psicologia de vendas e marketing, matemática financeira e uma sólida base cultural. Porque o lema do Grupo Caoa é evoluir sempre", acrescenta.

Conforme Maciel, haverá na concessionária um inédito parque de manutenção de motores. Isto significa economia de tempo para os clientes já que eventuais problemas em motores serão resolvidos na revenda. Evita-se, assim, o deslocamento do motor para um centro de reparação localizado numa área distante que geraria um tempo maior e permanência do veículo na oficina. O serviço na própria unidade agiliza a reparação e encurta o tempo", enfatiza o gerente.

Segundo o executivo, nesta semana, o showroom de vendas deverá ficar pronto. "Até dezembro a estrutura da revenda operacional funcionará com ênfase no pós-vendas, que representa a fidelização do cliente. Aliás, é a segunda fidelização. Porque o que primeiro cativa nossos clientes é a superior qualidade do produto, a preço acessível", frisa.