terça-feira, 6 de setembro de 2011

Land Rover Defender


Segundo a Land Rover, este DC100 é apenas uma ideia para o futuro, construído segundo os elementos essenciais do carácter do Defender e pensado para lançar o debate sobre o que será o futuro do icónico modelo. Nas palavras de Gerry McGovern, responsável pelo estilo da Land Rover, “substituir o Defender é um dos maiores desafios no mundo do design automóvel, pois é um carro que inspira pessoas em todo o Mundo. O DC100 não está pronto para ser adoptado de imediato e produzido, mas assinala o começo de uma jornada de quatro anos para conseguirmos encontrar o estilo certo para o Defender do século XXI.”


Para John Edwards, responsável global da marca Land Rover, “a nossa determinação é que o novo Defender suporte a herança do actual modelo adaptando às novas exigência de um mercado global evoluído. Por isso mesmo, vamos envolver os actuais clientes e potenciais compradores do Defender, para nos ajudar a finalizar os pormenores do novo modelo.”

Um dos grandes problemas da Land Rover é a indecisão de se manter fiel ao “core business” da marca e criar um jipe 4x4 puro e duro, ou seguir a mais recente orientação da marca em direcção de veículos mais luxuosos. Para o responsável da Land Rover, há três sub-segmentos nos SUV: Luxo, Lazer e Utilitários. No primeiro caso, o mercado deve alcançar 2 milhões de unidades em 2017, enquanto o de lazer aproximar-se-á dos 8 milhões no mesmo ano. O mercado dos utilitários ficar-se-á pelos 3,3 milhões de unidades/ano. O Defender, incluído neste último, não foi além de 18 500 unidades em 2010, pelo que a Land Rover terá de fazer muito bem as contas.

Outra decisão que o DC100 não toma é a da plataforma a utilizar, existindo desde já duas opções: ou manger a actual T5 que serve de base ao Discovery e ao Range Rover Sport, ou fazer uma nova plataforma. Obviamente que a escolha da T5, embora seja uma plataforma já antiga, seria uma boa escolha, não só em termos de possibilidade de dar ao Defender uma matriz menos 4x4 e mais SUV, como pouparia muito dinheiro à marca, mesmo que recebesse extensa remodelação. No lado da plataforma nova, fica a possibilidade de alargar a gama para outros produtos.
Fonte:http://auto.sapo.pt

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