quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Kia é marca da qualidade tecnológica


Um estudioso das tecnologias empregadas por outras marcas globais. Este é o conceito que o chefe de mecânica da Sun Motors, na Capital. Luis Alberto Flores, atribui a si ao salientar que não se surpreende com o sucesso crescente da marca sul-coreana, que conquistou milhões de admiradores ao redor do mundo. "A Kia não é somente ousada no design de seus veículos mas, especialmente, na tecnologia, que avançou demais nestes últimos dez anos. Eu trabalho há nove anos com a marca e surpreende a intrínseca qualidade tecnológica nos veículos da Kia, sem exceções", afirma.

O mecânico, que recentemente ganhou em São Paulo o título de melhor mecânico Kia do Brasil, destaca: "Ao comparar os veículos da marca aos modelos da concorrência, principalmente aqueles produzido no Brasil, a sensação que tenho é de que há marcas estagnadas na tecnologia no mercado brasileiro. Há pouquíssima ou nenhuma eletrônica embarcada nos carros de entrada produzidos no país", observa o profissional.

Flores cita o novo Picanto como exemplo, pois insere até sete airbags, Programa Eletrônico de Estabilidade, câmbio automático, repartidor eletrônico de frenagem, direção com assistência eletroidráulica e freios a disco nas quatro rodas com ABS, entre outros sistemas de eletrônica avançada. "O Picanto é um carro direcionado ao segmento de entrada com custo acessível. Mas fica difícil compará-lo a um carro de entrada produzido no Brasil, muito inferior na tecnologia e no acabamento. Então, os que produzem aqui devem evoluir", salienta o chefe de oficina.

Para ele, a inserção do Programa Eletrônico de Estabilidade é uma exceção nos carros produzidos no Brasil. "Não deveria ser assim, porque o Programa Eletrônico de Estabilidade evita as derrapagens e corrige frenagens pânicas mesmo em curva. O ESP é um salva-vidas", resume o mecânico da Sun Motors.

O problema, salienta, é que os equipamentos eletrônicos custam caro pela alta carga tributária e pela escala de produção que ainda é reduzida. Não dá para comparar a produção e vendas de carros populares destinados, atualmente, quase que unicamente ao mercado brasileiro com a produção de um novo Picanto, comercializado em mais de 130 países. Portanto, numa escala de produção gigantesca que dilui os custos.

"No Brasil, a produção é limitada hoje ao mercado interno. E as montadoras sofrem os efeitos nefastos do ''custo Brasil'' que acaba sendo um impedimento ao desenvolvimento tecnológico dos automóveis produzidos no país. Daí o enorme sucesso dos importados, sempre superiores na tecnologia", concluiu Flores.

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