No teste de mais de três horas no trânsito urbano e Porto Alegre, a solidez da plataforma do Picanto demonstrou um enorme grau de rigidez torsional e silêncio no habitáculo. As reações precisas dos conjuntos mecânicos como suspensões, câmbio e sistema de direção, induzem o motorista a pensar que dirige um carro bem maior e mais sofisticado. Mas o Picanto tem apenas 3,60 metros. O motor flex fuel com três cilindros e 80 HP tem potência suficiente para que o carrinho seja bastante ágil em trânsito urbano.
No entanto, o câmbio automático com quatro velocidades sacrifica as retomadas de velocidade e isto exige um pé direito um pouco mais pesado em ladeiras, por exemplo. Mas há torque suficiente para as necessárias ultrapassagens nas ruas movimentadas da cidade grande.
Se há um item onde o novo Picanto realmente excede é na sua privilegiada ergonomia interna: espetacular. Talvez estes sejam os bancos mais confortáveis e seguros entre todos os carros pequenos já testados por Carros e Motos. O banco do motorista oferece um apoio lombar preciso, que facilita a condução. Há regulagem na altura, o que facilita ainda mais o encontro de uma posição ideal ao volante.
O espaço para os passageiros do banco traseiro foi ampliado, graças à distância entre-eixos, aumentada em 15 milímetros. Agora há mais espaço para as pernas e a linha de teto alta gera maior espaço para a cabeça. O Picanto não é claustrofóbico, ao contrário, é bastante espaçoso.
Na síntese, o novo Picanto é somente a tremenda e constante evolução tecnológica e estética da Kia.
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