quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Modelo adaptado ao novo mercado


O projeto Cruze teve a intensa participação da engenharia brasileira, em razão das condições de uso no Brasil que diferem totalmente da condição de uso em países desenvolvidos que são os mercados prioritários do Cruze. A afirmação é do vice-presidente de engenharia da General Motors do Brasil e da América do Sul, Pedro Manuchakian. "A engenharia da General Motors do Brasil e da Alemanha supriu os centros de desenvolvimento da Coreia e da Alemanha", explica o engenheiro. De acordo com ele, estas unidades são responsáveis pelo desenvolvimento e finalização do projeto Cruze, com subsídios e experiência relacionada às condições de uso peculiares no Brasil, que exigem enormes esforços de áreas vitais do automóvel como suspensões, freios ou direção.
"Então, oferecemos aos centros da Coreia e da Alemanha também as experiências de nossos clientes. O resultado é que o Cruze que chega agora ao Brasil é bastante diverso na performance em relação ao Cruze que roda na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia", salienta Manuchakian. "Vivemos hoje a era da engenharia global que no caso da General Motors tem uma particularidade. Porque projetamos sempre as piores condições de uso, não as melhores. Portanto, o projeto direciona-se também para automóveis que virão para o Brasil visando à possibilidade de as suspensões enfrentarem uma sucessão de buracos, de a gasolina ser de má qualidade ou mesmo haver carência de mão de obra especializada em alguns pontos remotos do país", enfatiza Manuchakian. "Colocamos estes elementos negativos no sentido oposto, de gerarem veículos que não perderão em nada no desempenho, mas que serão bem mais resistentes em relação àqueles carros que trafegam em condições ideais", completa o executivo.

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